No mundo mais desenvolvido, está hoje na moda o baby sling, que a mulher africana usa há séculos para carregar - com o conforto possível - o bébé, primeiro de frente, depois de lado e depois às costas, conforme vai crescendo. Aqui o sling é uma simples capulana, que normalmente tem 1,10 de largo por 1,90 de comprido.
Em Moçambique é-se mãe muito cedo, e vê-se muitas vezes mulheres muito novas com o filhote às costas.
Os bebés aqui são fantásticos, andam por todo o lado, embalados, contentes e não choram. Fazem um todo amarrados às mães.
Basicamente, usa-se este sling desde tempos imemoriais por toda a zona do Índico.
É muitas vezes em cima de uma capulana que se dá o parto. A capulana serve para muitas coisas, desde o sling, a lençol, colcha, toalha de mesa, cortina, almofada, a manta de chão, para proteger da chuva e do sol e até do frio.
Mulher africana que se preze tem várias, recebe-as como presente em situações específicas da vida, e sabe usá-las no dia-a-dia e em situações formais; gosta de padrões novos, de variedade, de cores. Dependendo de onde vem, a mulhar africana prefere quadrados, flores, desenhos geométricos, estas ou aquelas cores. A capulana completa-se com o lenço na cabeça, faz conjunto.
A capulana lava bem, não deita tinta, é de algodão de boa qualidade.
A capulana custa barato. (O sling uma fortuna, comparativamente)
Sem capulana África não seria África;por si só, a capulana é fonte de muita informação, que se aprende devagar.