se vai ao longe? ou nunca se chega? Em terras do Índico, vamos abrandar...
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Dez 11
publicado por devagar, às 23:23link do post | comentar

Quando temos problemas de saúde no Maputo vamos a um médico local recomendado por alguém em quem confiamos, ou vamos a Nelspruit, apesar da estrada e da distância, pois se vamos lá só por ir ... ainda mais rápido vamos se se tratar da nossa saúde.

Os habitantes de Maputo vão ao Hospital Central.

Quando há um acidente de trabalho e um empregado tem que ir ao hospital é importante deixá-lo lá com companhia e dinheiro na mão, para garantir que o atendimento de urgência seja mesmo feito e com celeridade. Faltando o dinheiro e quem vá à procura do responsável do hospital para a negociação, o serviço far-se-á quando mais ninguém com meticais na mão e poder negocial se chegar à frente.

O critério é a carteira e não a situação em que alguém entra para ser tratado.

Sabemos disso e sabemos que temos que deixar as notas, sem as quais, e há bem pouco tempo, quem precisou de fechar um corte profundo no pé, que sangrava ferido pela aresta viva de um vidro pesado que lhe caíra em cima - e acabou por levar 7 pontos - ficaria à espera, sabe-se lá até quando, e a esvair-se em sangue.

Nas sociedades em desenvolvimento, com salários muito exíguos, os que podem, e sobretudo os que detêm qualquer tipo de poder, engordam o fim do mês, criando uma economia paralela que impede sublevações sociais. Todos os que podem, praticam-na abertamente, e condenam o país ao ciclo infernal da pobreza, pois com corrupção não há desenvolvimento.

Tudo extremamente devagar.

 


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